processos intertextuais a propósito do Homem Novo
Renata Flávia da Silva
Leiden
Brill
O artigo analisa a representação ficcional do Homem Novo a partir das obras As aventuras de Ngunga (1976) e Se o passado não tivesse asas (2016), do escritor angolano Pepetela, relacionando-as ao legado teórico de Amílcar Cabral. Tendo em vista os discursos deixados por Cabral, investiga-se sua permanência e/ou ruptura nos textos literários. Para tal análise, corroboram, além dos textos de Cabral, os estudos de representação cultural de Stuart Hall e as formulações acerca dos processos de adaptação textuais defendidas por Linda Hutcheon. O artigo analisa a representação ficcional do Homem Novo a partir das obras As aventuras de Ngunga (1976) e Se o passado não tivesse asas (2016), do escritor angolano Pepetela, relacionando-as ao legado teórico de Amílcar Cabral. Tendo em vista os discursos deixados por Cabral, investiga-se sua permanência e/ou ruptura nos textos literários. Para tal análise, corroboram, além dos textos de Cabral, os estudos de representação cultural de Stuart Hall e as formulações acerca dos processos de adaptação textuais defendidas por Linda Hutcheon.